sexta-feira, 30 de março de 2007

Notícia no Portal Viseu Mais

Vídeo retrata Viseu na Net

Um vídeo com a duração de 5 minutos e 43 segundos está na Net e retrata com grande fidelidade a cidade de Viseu, no que diz respeito a monumentos e outras referências obrigatórias, que identificam a cidade.
Belas imagens, que nos levam numa viagem pela cidade, a partir da Sé de Viseu.
Este vídeo, com o título « A escola e a cidade», da autoria da professora Luz Lopes, da Escola Infante D. Henrique, funde imagens de Viseu com as da escola e tem como tema sonoro, a música «Viseu, Senhora da Beira».
Esta peça pode ser vista através do blog dos Barões da Sé, com a morada:

www. baroesdaseviseu.blogspot.com



notícia do Portal viseense ViseuMais

terça-feira, 27 de março de 2007

Linda cidade Viseu



título: A escola e a cidade
autora: Luz Lopes (Escola Infante D. Henrique, Viseu)
data: 02/03/07
duração: 00:05:43
música: Viseu, Senhora da Beira

quarta-feira, 21 de março de 2007

Viseu

Cidade com maior densidade comercial
Depois de instaladas as três novas superfícies comerciais já autorizadas pelo Ministério da Economia (Palácio do Gelo, Retail Park e E Leclerc), Viseu será a cidade de Portugal com maior densidade comercial por habitante. Cerca de quatro vezes superior à média do país. É o que conclui um levantamento feito pela Associação Comercial do Distrito de Viseu.
O trabalho, ainda não divulgado, foi elaborado há cerca de um ano, e tem em conta a população do concelho, o número de espaços comerciais existentes (mais os três que vão ser instalados em breve) e os critérios utilizados pela Lei 12/2004. Contas feitas, Viseu atinge um índice de 1105 metros quadrados de densidade comercial por cada mil habitantes, enquanto a média nacional, seguindo a mesma metodologia seguida pelo trabalho da Associação Comercial, só chega ao índice 275.
Sem as três novas superfícies comerciais (o Palácio do Gelo e o Retail Park devem abrir portas até ao Verão, e o E. Leclerc até ao fim do ano), que juntas têm uma área superior a 100 mil m2, o índice da densidade comercial de Viseu é idêntico à média nacional, o que quer dizer que o crescimento quadruplica tendo em linha de conta aqueles três novos espaços comerciais que vão ser instalados na cidade.
Oferta superior à procura"A cidade tem uma oferta muito superior à procura, e isso é mau para todos, em especial para o pequeno comércio, que está em crise já há muitos anos", alerta o presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu.
Gualter Mirandez sublinha a falta que faz uma comissão avaliadora dos pedidos de implantação de novos centros comerciais. "Como não existe e nem está constituída, é tudo aprovado", explica o dirigente, lembrando o "bom" exemplo recente em S. Pedro do Sul, onde foi chumbada a instalação de uma grande superfície por haver a tal comissão avaliadora.
Mas para apoiar o comércio da cidade, o dirigente, em parceria com a autarquia, constituíram a Unidade de Acompanhamento Comercial (UAC) que se candidatou a um investimento total de 150 mil euros para acções de revitalização, animação e formação dos agentes comerciais, tudo no âmbito do Urbcom.

Rui Bondoso
www.jn.pt

sexta-feira, 16 de março de 2007

Falta de vigilantes encerra catedral ao almoço

A Sé Catedral de Viseu, símbolo histórico da cidade, encontra-se encerrada durante o horário de almoço, o período de das 12h00 às 14h00. Apesar da situação ocorrer “há muitos anos”, como refere o cônego da Sé, Orlando Paiva, alguns leitores do Jornal do Centro ao deslocarem-se ao monumento, estranharam a situação.
Segundo Orlando Paiva, o actual horário da Catedral encontra-se estabelecido desde 1959, ano em que iniciou as funções. A falta de vigilantes é a razão apontada. “A Sé funciona com um vigilante e não existe qualquer possibilidade de contratar mais pessoal”, afirma o responsável pelo cabido do monumento.
O Bispo da diocese de Viseu, Ilídio Pinto, confessa que “não tinha consciência” da situação, mas reconhece que é necessário “encontrar uma solução, para que a Sé não encerre no horário de almoço”, principalmente “por causa dos turistas e do próprio Museu do Tesouro”.
Os turistas são os mais prejudicados, visto que os crentes e utilizadores regulares “encontram-se familiarizados com a situação”.
Para um dos dirigentes da Associação Regional de Promoção Turística (ARPT) do Centro, Jorge Loureiro, “do ponto de vista dos visitantes é claramente negativo”. “A Sé é uma referência do património de Viseu e quanto mais oferta, em termos de horários, tivermos, melhor”, refere, admitindo, também, que esta “gestão da Sé não deve ser encarada com um drama, visto que pode levar os turistas a efectuar as refeições na restauração viseense”.
A ARPT do Centro assume que irá efectuar a actualização de horários nas ferramentas de promoção que coloca à disposição dos turistas.Nas restantes capitais de distrito da zona Centro, nomeadamente Castelo Branco, Guarda, Santarém e Coimbra, ocorre a mesma situação. Só Leiria e Aveiro é que são excepção. Em Coimbra, Santarém e Guarda, as catedrais podem ainda encerrar aos domingos, segundas e feriados, consoante os serviços requisitados.
Segundo a professora de História, da Universidade Católica, Maria de Fátima Eusébio, grande parte do património religioso do distrito encontra-se encerrado todos os dias. “É uma situação para a qual deviam ser arranjadas estratégias”, atesta.
Texto de Ana Filipa Rodrigues in Jornal do Centro (16-03-2007)

sexta-feira, 9 de março de 2007

D. Afonso Henriques

José Mattoso subscreve tese de Almeida Fernandes
Instala-se polémica sobre se D. Afonso Henriques terá nascido em Viseu Em Guimarães tem duas estátuas, em Viseu são poucas as imagens do primeiro rei de Portugal, existindo apenas dois pormenores nos painéis de azulejos do século XVIII, nos claustros da Catedral, um a cumprimentar S. Teotónio e outro a assistir à ordenação de cónegos. Mas a pergunta impõe-se, de novo, passados 17 anos: Afinal, onde nasceu D. Afonso Henriques.
A discussão surge, de novo, a propósito da reedição, este mês, da obra do historiador Almeida Fernandes “Viseu, Agosto de 1109 - Nasce D. Afonso Henriques”, através da Fundação Mariana Seixas.
O investigador sustenta a sua tese em, basicamente, duas fundamentações, explica o editor do livro, António José Coelho: Uma é que os pais de D. Afonso Henriques não vão entregar o Foral de Azurara porque estavam em Viseu e D. Teresa perto de ter o filho. A segunda diz que a cerimónia de doação do Mosteiro de Lorvão, em Coimbra, não contou com a presença de D. Teresa e teve que se realizar poucos dias depois também em Viseu, porque não se podia deslocar. José Coelho completa que a tese do medievalista “é o primeiro estudo realmente feito” sobre o nascimento de D. Afonso Henriques: “Pegou em todos os documentos originais da altura, analisou cada um, e foi reduzindo probabilidades de datas”.
A tese de Almeida Fernandes é já subscrita por historiadores como José Mattoso e ganha, cada vez mais, consistência, estando o debate longe do fim. O presidente da Fundação Mariana Seixas Francisco Peixoto explica que a reedição do livro foi decidida em 2005 fora do contexto da polémica sobre o local onde nasceu o primeiro rei de Portugal, mas reconhece que “não pode ser vista fora do contexto” e concorda que “ganhou nova actualidade”.
Agradado com a hipótese de D. Afonso Henriques poder ter nascido em Viseu, o presidente da Câmara, Fernando Ruas não se mostra interessado em assumir a liderança da polémica. “Vamos primeiro deixar que os académicos se pronunciem”, sublinhou, acrescentando não estar disponível para “dar início a qualquer luta”.
Passo a passo
Em 1990 é lançado o Dicionário Enciclopédico da História de Portugal, de José Hermano Saraiva. Em Fevereiro de 1990, José Hermano Saraiva vai a Guimarães apresentar a edição do Foral e é recebido por uma manifestação de populares, por a sua obra referir que D. Afonso Henriques nasceu em Coimbra.Em 20 de Abril de 1990, a Associação Unidade Vimaranense escreve uma carta a Almeida Fernandes, a solicitar um estudo sobre a data e o local do nascimento de D. Afonso Henriques, que nunca é publicado.A Revista Beira Alta, de Viseu, começa a publicar o estudo do historiador Almeida Fernandes, onde ele refere que o primeiro rei de Portugal nasceu em Viseu.
Em 29 de Novembro de 1991, a Câmara de Viseu e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal organizam uma conferência integrada nas comemorações do primeiro de Dezembro e convidam Almeida Fernandes. O historiador é representado pela filha, Flávia de Almeida Fernandes e, mais uma vez, defende a tese que D. Afonso Henriques nasceu em Viseu. A conferência foi notícia nos jornais nacionais, dando uma dimensão mais alargada à polémica.O jornal “Comércio de Guimarães” reage contra Almeida Fernandes.Em 1993, o Governo Civil de Viseu publica em livro, a obra de Almeida Fernandes, “Viseu, Agosto de 1109 - Nasce D. Afonso Henriques”. (já esgotado)Em 2004, a Fundação Mariana Seixas, de Viseu, institui o prémio A. de Almeida Fernandes, que distingue anualmente os melhores trabalhos de história medieval portuguesaA Fundação Mariana Seixas prepara-se para lançar uma nova edição da obra.
Texto de Emília Amaral

Dia Internacional da Mulher

terça-feira, 6 de março de 2007

Dom Afonso Henriques


Nascido em Viseu?

"É claro que me agradaria muito se o português mais ilustre afinal tivesse nascido em Viseu. Mas vamos primeiro deixar que os académicos se pronunciem", desabafa o presidente da autarquia viseense. Sublinhando não estar disponível para "dar início a qualquer luta", Fernando Ruas lembra que "há coisas com o poder da tradição que acabaram por não ser confirmadas". Se isso vier a acontecer no caso do berço de D. Afonso Henriques "ninguém tem de ficar aborrecido. Viriato, que sempre foi dado como sendo de Viseu, afinal parece que nunca passou por cá. Nós não nos aborrecemos".
Rui Bondoso in Jornal de Notícias (06-03-2007)