sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Para (Hai)Ti

O Haiti foi assolado, recentemente, por um terramoto que desagregou a vida daquele país. Todas as mensagens de apoio e simpatia bem como donativos serão algo de importante para reabilitar um povo destroçado.
Com efeito, no Sábado, dia 6 de Fevereiro, às 21 horas, vai realizar-se na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu um espectáculo de angariação de fundos para as vítimas da tragédia ocorrida no Haiti, cujas receitas serão doadas à AMI..
Os bilhetes podem se adquiridos no IPV (relações externas e gabinete de comunicação), Infantuna e na loja FNAC em Viseu.

Os grupos/artistas que estarão presentes para este evento, que será certamente especial, são:

Infantuna Cidade de Viseu
Orfeão Académico do IPV
Chibinhas – Grupo de Música Popular
Tunadão
Fado em Si
Coro Mozart
Real Tunel Académico
Toada Coimbrã
Estudantina Viseu

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Turismo de Saúde e Bem-Estar na Região Dão - Lafões



O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT) identifica a Saúde e Bem-Estar como um dos 10 produtos estratégicos para o desenvolvimento do Turismo em Portugal. Integram este produto duas tipologias de recursos distintas: as estâncias termais (vocacionadas tradicionalmente para a terapia) e as instalações de spa & wellness (vocacionadas para tratamentos de beleza, relaxamento e bem estar). Apesar das estâncias termais portuguesas estarem, ainda, pouco estruturadas para poder competir no sector turístico de Saúde e Bem-Estar, nos últimos anos tem-se vindo a assistir a uma tentativa crescente por parte destas para se adaptarem às novas necessidades e hábitos de consumo, fazendo esforços no sentido de diversificar e promover a sua oferta. A região Centro concentra o maior número de estâncias termais do país e na região Dão Lafões podemos encontrar espaços que oferecem, para além dos tradicionais programas de termalismo clássico, programas de bem-estar termal que hoje convidamos a conhecer.


As Termas de Alcafache Spa Termal disponibilizam programas inovadores na área do bem-estar e da estética com relevo para a Vinoterapia (tratamentos com extractos de uva: envolvimento com algas e polifenóis de uva, hidromassagem vinoterapia, massagem vinotermia), a Algoterapia e as Tradições do Oriente (imersão em essências de alecrim). http://www.termasdealcafache.pt/


As Caldas da Felgueira Termas e Spa ressurgiram nos últimos anos como um dos mais modernos centros termais do país, disponibilizando programas de bem-estar (Body Restart e Body Special) e uma série de tratamentos e massagens de estética e beleza, como são exemplo o banho Cleópatra, o envolvimento em chocolate, a esfoliação facial aromática com algas e a thermal stone back massage. http://www.termasdafelgueira.pt/


As Termas do Carvalhal disponibilizam um programa de Aromaterapia com massagens variadas, das quais destacamos as massagens com rosas da Bulgária, 3 lavandas e cacau relax. http://www.termasdocarvalhal.com/


Nas Termas de S. Pedro do Sul podemos deleitar-nos com a hidromassagem Niagara, o duche de cachão, o vichy geral, a banheira com bolha de ar ou a simples e eficaz massagem facial. http://www.termas-spsul.com/


Já nas Caldas da Cavaca encontramos vários programas, como o duche vichy com thalaxion ou o duche vichy com hidromassagem e duche de jacto. http://www.caldasdacavaca.pt/


As Caldas de Sangemil, por enquanto, só disponibilizam programas de termalismo clássico.


Aceite o nosso convite… Aproveite os dias frios que se fazem sentir para visitar uma estância termal da região e deixe-se encantar com as técnicas inovadoras na área do bem-estar.



Texto de Cristina Barroco in Blog Clareza no Pensamento
com vídeo in Politécnico TV

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Deslocamento da Loja do Cidadão volta à estaca zero

   Estará a chegar ao fim uma antiga discussão relacionada com a decisão de transferir a Loja do Cidadão de Viseu para a zona histórica da cidade? A medida visava atrair pessoas e recuperar a dinâmica de outros tempos no centro de Viseu. A esperança, embora cada vez mais diluída, foi-se mantendo, mas o presidente do Instituto para a Gestão das Lojas do Cidadão, Hélio Borges Maia disse esta semana que não está a ser equacionada a transferência da loja de Viseu para o centro histórico, porque onde funciona actualmente é o local indicado.
   O anúncio sem meias palavras fez cair por terra um projecto de intenções que surgiu em finais de 2008, quando o então secretário de Estado do Comércio manifestou abertura em relação à instalação da loja no centro histórico. A deixa foi aproveitada de imediato pela Associação Comercial e pelo Movimento de Cidadãos pelo Centro Histórico, com uma intervenção na Assembleia Municipal pedindo "convergência" entre a sociedade civil e forças políticas.
   O presidente da Câmara, Fernando Ruas viu igualmente com bons olhos a transferência e sugeriu de imediato a antiga sede dos Bombeiros Voluntários de Viseu, situado entre a Rua do Comércio e a Rua D. Duarte, edifício que a autarquia veio a adquirir mais tarde.
   A "luta" pela deslocalização da Loja do Cidadão de Viseu, entroncando num trabalho mais alargado de tentativa de revitalizar o centro histórico, seguiu-se com uma manifestação dos comerciantes. Pela primeira vez na história da cidade, os comerciantes fecharam as suas lojas meia hora mais cedo, no dia 2 de Março de 2009 e reuniram-se no Mercado 2 de Maio para reivindicar aquilo que acreditavam ser a "loja âncora" que iria ajudar a travar a desertificação daquela zona da cidade.
   "Tenho a confirmação que todas as forças vivas estão disponíveis para lutar por esta causa. Quando assim acontece não pode haver recuos", sublinhou o presidente dos comerciantes, Gualter Mirandez. E os apoios chegaram dos partidos políticos, deputados e outros organismos locais, mas um ano depois volta tudo à estaca zero.
  
Jornal do Centro, ed. 409, 15 de Janeiro de 2010



Movimento de Cidadãos toma posição em breve


    "As declarações são despropositadas. É muito deselegante desautorizar as declarações de um secretário de Estado. Estão a desautorizar um lugar político e esta questão é eminentemente política, não pode ser resumida a números. Os números são importantes, mas a decisão é necessariamente política, que devia ter sido levada em conta nas declarações. Para o Movimento de Cidadãos, a questão que continua a ser preocupante é que, mais uma vez, Viseu fica mal numa decisão do Governo. Vamos tomar uma posição muito em breve que mostrará o enorme descontentamento que esta decisão trouxe a todos os viseenses, em particular aos comerciantes e moradores da zona histórica".

Alexandre Azevedo Pinto
Porta-voz do Movimento de Cidadão de Viseu
Jornal do Centro, ed. 409, 15 de Janeiro de 2010



Câmara responde com saída da Loja do Cidadão


   "A Câmara é que vai dar já a resposta ao senhor presidente da Loja dos Cidadão. A resposta é retirar imediatamente os nossos serviços e transferi-los para o centro histórico (Travessa Senhora da Piedade). Portanto, nós vamos cumprir aquilo que prometemos aos viseenses, vamos transferir os serviços. Já temos local e vamos fazê-lo de imediato, mesmo que tenhamos que cumprir compromissos que celebrámos. Não se compreende ouvir dizer o presidente da Loja do Cidadão que o secretário de Estado não titulava a área. O que é que isso interessa? Não era membro do Governo? Generaliza-se com tanta facilidade as autarquias e um membro do Governo não compromete o próprio Governo, apenas por não ser da tutela? Disse o que lhe ia na alma e muito bem, pelos vistos o Governo é que não tem nenhuma sensibilidade para a transferência da Loja do Cidadão".

Fernando Ruas
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Jornal do Centro, ed. 409, 15 de Janeiro de 2010


Associação Comercial não vai baixar os braços


"Lamento que o Governo se esteja a defender com um problema economicista. Há milhares de milhões envolvidas para salvar bancos, grandes empresas e empresas públicas e para fazer uma transferência de uma Loja do Cidadão, quando o presidente da Câmara apresenta um projecto económico que pode ser realizado a médio prazo, o Governo não atende. O caminho é acima de tudo sensibilizar a opinião pública para a problemática. Uma opinião pública esclarecida tem que defender esta nossa reivindicação. Já que todos os grupos parlamentares estiveram de acordo com a nossa posição e até o Grupo Parlamentar do PS, algumas vezes, se manifestou em nossa favor, há que continuar para que se veja que tipo de cidade querem para o futuro".

Gualter Mirandez
Presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu
Jornal do Centro, ed. 409, 15 de Janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Centro histórico vigiado por câmaras de vídeo

O presidente da Câmara de Viseu defende a instalação de câmaras de vídeo-vigilância nalguns locais do centro histórico, como reforço de segurança nesta zona da cidade. Uma medida já adoptada em outras cidades do país, como por exemplo, Coimbra, mas que em Viseu não merece a aprovação de toda a população.
"Não existe criminalidade que justifique o uso de câmaras de vídeo-vigilância", argumenta Nuno Silva, um jovem que admite que apesar de haver situações "menos dignas" no centro histórico, ainda "está muito longe dos níveis de criminalidade que existem noutros locais do país". A mesma opinião é partilhada por Catarina Rodrigues.

Para esta viseense, o uso deste sistema "pode resultar pelo lado negativo", explicando que "pode haver pessoas que se afastem do centro histórico, dando origem a pequenos focos de população que, esses sim, vão continuar a praticar delitos longe do alcance das câmaras".
"Mais polícia e mais animação parecem ser as melhores medidas para acabar com alguma insegurança que se sente", frisa.
O centro histórico é uma das zonas de risco na cidade, pela criminalidade e onda de assaltos que se tem registado nos últimos meses. Os comerciantes queixam-se da falta de segurança, exigindo mais patrulhamento nocturno. "Já fui assaltado duas vezes nos últimos meses e a verdade é que durante a noite não se vê uma patrulha constante nesta zona", acusa um proprietário de uma ourivesaria. Por isso, é um defensor das câmaras de vídeo-vigilância e espera que esta seja uma medida adoptada quando for implementado o Contrato Local de Segurança (CLS).O CLS de Viseu vai ser aplicado em 23 hectares do centro histórico e que abrange duas freguesias urbanas da cidade.
De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Ruas, o contrato vai permitir uma concentração de meios "que contribuirão de forma significativa para o combate à criminalidade". O autarca espera que a sua implementação seja feita o mais rapidamente possível e este foi o desejo deixado no encontro que manteve na terça-feira com a secretária de Estado da Administração Local. "A candidatura foi apresentada em 2008, o contrato assinado em 2009 e agora é a vez de o implementar", frisou Fernando Ruas, lembrando que a administração do CLS de Viseu será garantida por um grupo de trabalho restrito, que estará "aberto a sugestões dos habitantes de Viseu e que irá elaborar um relatório onde constarão o número de agentes necessários, entre outras medidas a aplicar", revelou Fernando Ruas.
Os Contratos Locais de Segurança permitem dispor ter polícias na rua e recorrer à video-vigilância, à georeferenciação e a um programa de proximidade em relação às populações envolvendo representantes das comunidades e mediadores.
Texto in Diário de Viseu de 07 de Janeiro de 2009

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como éramos felizes!!!

Responde a uma coisa:
Tu que tiveste a tua infância durante os anos 60, 70 ...

Como podes ter sobrevivido?
















Afinal de contas...
Os carros não tinham cintos de segurança, apoios de cabeça, nem airbag!!














Íamos soltos no banco de trás aos saltos e na galhofa. E isso não era perigoso!
















As camas tinham grades e os brinquedos eram multicores com pecinhas que se soltavam ou no mínimo pintados com umas tintas “duvidosas” contendo chumbo ou outro veneno qualquer.




















Não havia trancas de segurança nas portas dos carros, chaves nos armários de medicamentos, detergentes ou químicos domésticos.




















Andávamos de bicicleta para lá e para cá, sem capacete, joelheiras, caneleiras e cotoveleiras...




















Bebíamos água em potes de barro, da torneira, duma mangueira, ou duma fonte e não águas minerais em garrafas ditas “esterilizadas”.















Construíamos aqueles famosos carrinhos de rolamentos e aqueles que tinham a sorte de morar perto duma ladeira asfaltada, podiam tentar bater records de velocidade e até verificar no meio do caminho que tinham economizado a sola dos sapatos, que eram usados como travões...
Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
















Íamos brincar na rua com uma única condição: voltar para casa ao anoitecer. Não havia telemóveis... Os nossos pais não sabiam onde estávamos! Era incrível!













Braço engessados, dentes partidos, joelhos esfolados, cabeça rachada. Alguém se queixava disso? Todos tinham razão, menos nós ...




















Tínhamos aulas só de manhã, e íamos almoçar a casa. Quando tínhamos piolhos a nossa mãe lavava-nos a cabeça com Quitoso e com um pente fininho removia a piolhada toda.












Comíamos doces à vontade, pão com Tulicreme, bebidas com o (perigoso) açúcar. Não se falava de obesidade, brincávamos sempre na rua e éramos super activos ...




















Quando comprávamos aqueles tubinhos de Fá naquela mercearia da esquina, vinha logo o pessoal todo a pedir um “coche” e dividíamos com os nossos amigos. Bebiam todos pelo mesmo tubinho e nunca ninguém morreu por isso ....




















Nada de Playstations, Nintendo,X boxes, jogos de Vídeo, Televisão por satélite, Televisão a Cabo nem DVD’s, Dolby surround.

Telemóvel era ficção científica
Nem Computador e nem Internet
Só amigos.



















Quem não teve um cão?
Nada de ração. Comiam a mesma comida que nós (muitas vezes os restos), e sem problema nenhum!
Banho quente? Champô?
Qual quê! No quintal, um segurava o cão e o outro com a mangueira (fria) ia jogando água e esfregava-o com (acreditem se quiserem) sabão (em barra) de lavar roupa!
Algum cão morreu ou adoeceu por causa disso?














A pé ou de bicicleta, íamos à casa dos nossos amigos, mesmo que morassem a kms da nossa casa, entrávamos sem bater e íamos brincar.

É verdade! Lá fora, nesse mundo cinzento e sem segurança! Como era possível? Jogávamos futebol na rua, muitas vezes com a baliza sinalizada por duas pedras... Ás vezes quando éramos muitos tínhamos que ficar de fora sem jogar nem ser substituído... mas nem era o “FIM DO MUNDO”!

Na escola tinha bons e maus alunos. Uns passavam e outros eram reprovados. Ninguém ia por isso a um psicólogo ou psicoterapeuta. Não havia a moda dos superdotados, nem se falava em dislexia, problemas de concentração, hiperactividade. Quem não passava, simplesmente repetia de ano e tentava de novo no ano seguinte!















As nossas festas eram animadas por gira-discos , a fazerem aqueles cliques da agulha a deslizar nos discos de vinil. As bebidas, eram claro, a deliciosa groselha com cubinhos de gelo.

Tínhamos:
Liberdade,
Fracassos,
Sucessos e
Deveres.
...e aprendíamos a lidar com cada um deles!

A única verdadeira questão é:
como conseguimos sobreviver?
E acima de tudo, como conseguimos desenvolver a nossa personalidade?

No NOSSO TEMPO era assim, somos desta Geração.

Como éramos felizes!!!